Não me pergunte jamais, de Natalia Ginzburg, chega a Âyiné
Não me pergunte jamais traz crônicas e ensaios publicados na imprensa italiana entre 1968 e 1970
Os textos reunidos em Não me pergunte jamais foram, em sua maioria, publicados no diário italiano La Stampa entre dezembro de 1968 e outubro de 1970. Neles, Natalia Ginzburg apresenta as suas impressões do mundo e da existência ― da existência no mundo ― por meio de sua prosa sempre expressiva e sempre única, mesclando gêneros como a crônica e o ensaio, e manifestando também as suas sensíveis inquietações (impressões, mais que críticas) em relação a textos, canções, imagens e expressões artísticas de sua época ou que marcaram a sua história pessoal.
A leitura de um romance como Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez, a busca, de quarteirão em quarteirão, por uma nova moradia, a dificuldade de comunicar-se na infância e com a infância, a lembrança de um único verso diluído em uma ópera: elementos tão singelos que se transformam em reflexões pessoais para, depois, espraiar-se na pungente literatura à procura da interlocução, sempre ideal, sempre precária. A cada texto, o olhar compenetrado de Ginzburg convida o leitor a aproximar-se com profundidade das coisas do mundo, uma proximidade particular que nos une a todos, e desvendar as origens e caminhos do que somos.
Natalia Ginzburg (Palermo 1916- Roma – 1991) escreveu inúmeras obras de narrativa e textos teatrais, além de ensaios de crítica literária e de atualidade política. Entre os seus livros que mais marcaram o público está Léxico Familiar (Companhia das Letras, 2018).
Não me pergunte jamais
Tradução: Julia Scamparini
Coleção: Das Andere
Número de página: 250
Preço: 64,90
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