Primeira obra do quadrinista publicada no Brasil também foi vencedora de um dos maiores prêmios de quadrinhos europeus O Fauve d'Or, do Festival de Angoulême

A HQ Como Antes

No início dos anos 60, os irmãos Fabio e Giovanni estão prestes a iniciar uma longa jornada. Dentro de um Fiat 500, o caminho será pontuado por discussões amargas, longos períodos de silêncio, lembranças e encontros, e os levará de volta a sua terra natal, a Itália – um lugar que Fabio não visita há anos.

Aos poucos, descobrimos quem foi o pai deles, como é difícil a relação entre os membros da família e como o fascismo os dividiu.

Com ilustrações belíssimas, Alfred faz um uso estratégico das cores para caracterizar emoções e flashbacks, que mergulham o leitor no clima nostálgico das personagens e, painel após painel, capturam lindamente a atmosfera das horas do dia, desde as cenas noturnas em azul profundo até o laranja intenso de um pôr do sol. Seu domínio do ritmo narrativo dá ao leitor o tempo exato para apreciar todas essas nuances de cores e contribui para fazer de Como Antes uma obra-prima da narrativa gráfica.

• HQ vencedora do prêmio mais importante dos quadrinhos europeus, o Fauve d’Or do Festival de Angoulême.
• Indicada para leitores de A Casa, Rugas, Cinco Mil Quilômetros por Segundo, O Homem que Passeia e Dois Irmãos.

O autor

Alfred nasceu em maio de 1976 no seio de uma família de artistas. Transformar-se em um autor de quadrinhos e contar histórias com desenhos rapidamente se torna uma ideia fixa. Completamente autodidata, começou a publicar na Éditions Delcourt em 1997. Em 2000, conheceu David Chauvel que lhe ofereceu uma série infantil, Octave, que o levou a explorar novas formas de narrativas. Em 2004, ele realizou seu antigo sonho: adaptar Café panique, romance de Roland Topor. Desde então, colaborou regularmente em obras coletivas como Paroles sans Papiers (2007) e Première Fois (2008). Em janeiro de 2009, publicou Je mourrai pas gibier, uma adaptação do romance de Guillaume Guéraud, antes de se mudar para Veneza, Itália, por três anos. Nesse período, ilustrou diversos álbuns infantis e começou a trabalhar na composição de Como Antes.

Outras obras de Alfred

Bob le raté (com Guillaume Guéraud ) – 2013

Donjon Crépuscule (com Lewis Trondheim e Joann Sfar) – 2014

Daho l’homme qui chante (com David Chauvel) – 2015

Capitaine Fripouille (com Olivier Ka)- 2017 Senso – 2019

Ficha técnica:
Roteiro e desenhos: Alfred
Tradução: Rui Santos
Formato: 17 x 24 cm
Estrutura: 224 páginas, miolo colorido
Acabamento: capa dura Peso: 600 g (estimado)
Área de interesse: drama família, Europa, anos 60
Público: adulto

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