Por LiteraturaBr
6 de dezembro de 2014
A poesia de Manuella Bahls
Rua de Pedras
Nenhum destes
da rua de pedras
me foi tão próximo
E nenhum destes
da rua de pedras
mais me escapou
De que vale, afinal
tê-lo encontrado
na rua de pedras
Se nosso final
foi mais duro que
as pedras da rua?
Infinito
Que esse amor
seja verso
enquanto dure
e se for
pra não ser infinito:
que se apure.
Não me Kahlo
Não me peça
pra engolir
os fatos
Também não
tente oprimir
meus atos
Este é meu corpo
e não está em
comodato
Enfrento tudo
o que vier,
nunca me Kahlo
Sou livre e
não tenho medo
do teu falo.
por Manuella Bahls